1 – Tubarão tigre soluciona caso de homicídio
Em 1935, os australianos Charles e Albert Hobson deixaram uma linha de pesca na costa de Sydney durante a noite. Quando eles voltaram de manhã, todos os peixes e até mesmo um pequeno tubarão que tinham sido pegos estavam estraçalhados. Conforme eles foram puxando os peixes cortados e desmembrados, descobriram a causa: um gigantesco tubarão tigre de 4,27 metros tinha ficado preso na linha, absolutamente furioso.
Os dois homens conseguiram atrair a besta para a praia com cordas, e quando ela se recusou a morrer, levaram-na para o Aquário Coogee, nas proximidades. Depois de uma semana em cativeiro, o tubarão, determinado a manter o seu status de celebridade recém-descoberta, começou a vomitar um braço humano em frente a uma multidão de espectadores aterrorizados, oficialmente tornando esta a coisa mais legal que alguém já pagou para assistir antes da invenção de TV.
Além do mais, o braço em questão ainda tinha um pedaço de corda amarrado ao pulso, e uma autópsia determinou que o braço tinha sido removido do seu corpo com uma faca. Determinou-se que alguém tinha cortado o braço da pessoa, e que o tubarão tinha apenas o engolido e cuspido.
Este é o lugar onde a história iria acabar, se o braço não tivesse uma tatuagem rara que permitiu que os investigadores o identificassem como pertencente a Jim Smith, um ex-boxeador que fez uma carreira mais tarde cometendo pequenos crimes e fraudes. Aparentemente, Smith tinha sido um informante da polícia e tentou chantagear os caras errados. Quando ele terminou em dezenas de pedaços em um baú no fundo do mar, o assassino pode ser pego devido ao tubarão (e ao braço) que serviu como prova de que ele realmente matou Smith.
2 – Barry Hunter captura o crânio de seu amigo
Em 2007, o pescador Barry Hunter derramou milhares de peixes se contorcendo na frente dele, e notou entre eles um crânio humano.
Barry levou sua descoberta a polícia, e a investigação forense revelou que o crânio era do desaparecido Brian Allison.
Apesar do que este artigo leva você a acreditar, as chances de restos humanos terminarem nas redes de um pescador são bastante reduzidas. Mas o fato de que o pescador e proprietário do crânio costumava ser amigo do esqueleto desaparecido é o que torna tudo ainda mais ao estilo “maldição cigana”.
O navio no qual Brian Allison e seu meio irmão Robert Temple estavam tinha sido encontrado no fundo do Mar do Norte três anos antes. Os corpos nunca tinham sido encontrados e a família, amigos e colegas pescadores como Hunter lamentaram a perda trágica.
Hunter pelo menos trouxe esclarecimento e um ponto final para a família e amigos, o que é – basicamente – um final feliz para uma história triste.
3 – Pescadores mexicanos encontram tubarão de um olho só
Embora tenha sido relatado por Pisces Fleet que o Dr. Galvan tinha “visto, estudado e elaborado um documento inicial sobre este animal sobrenatural”, que estava aguardando revisão e publicação, os céticos ainda expressaram seu desdém, queixando-se agora que o tubarão tinha de ser uma criação de um artista de efeitos especiais.
Até que o Dr. Galvan foi contatado, e confirmou a autenticidade das fotos. Aparentemente, quando uma tubarão-touro grávida foi capturada por um pescador comercial no Mar de Cortez, o tubarão ciclope albino foi um dos fetos encontrados no seu interior.
O pescador se recusou a doar o personagem da Pixar para estudo (presumivelmente vendo possibilidade de dinheiro nisso), mas permitiu aos cientistas examiná-lo temporariamente, que é onde Galvan entra em cena.
“Isso é extremamente raro, tanto que eu sei de menos de 50 exemplos de uma anormalidade como esta registrada”, explica Galvan. Deformação resultante de poluição foi eliminada por Galvan. “A água no Mar de Cortez é uma das mais limpas do mundo, por isso não é provável que este tenha sido um fator”, conta.
A explicação é provavelmente uma coisa chamada holoprosencefalia. NÃO faça uma pesquisa no Google Imagens sobre holoprosencefalia, a menos que você e seu almoço queiram se reunir novamente para um segundo encontro.
4 – Thomas Swindal e a overdose de cocaína
No verão de 2011, os irmãos Thomas e Kenneth Swindal estavam pescando perto da cidade de Marathon na Flórida quando notaram um objeto estranho, quadrado e branco flutuando na água nas proximidades. Estes eram homens maduros (Thomas tinha 53), e sendo de Flórida, um destino muito popular para traficantes e contrabandistas, eles tiveram bastante certeza de que acabavam de encontrar um quilo de cocaína.
Os irmãos levaram o tijolo para o barco, olharam para ele por alguns minutos, e depois o guardaram. O que Kenneth planejava fazer com ele não se sabe, mas por enquanto, apenas continuou a pescar.
Pouco tempo depois, Kenneth olhou e notou que seu irmão, que tinha idade suficiente para ser um avô, tinha sido possuído por um fantasma. Essa é a única maneira de explicar por que Thomas não só abriu o pacote de pó branco, mas estava comendo-o e cheirando-o como um homem faminto que acabou de encontrar uma caixa de biscoitos.
Em um desenvolvimento que surpreendeu ninguém, exceto ele, o pescador na casa dos cinquenta não pode lidar com as drogas.
Menos de meia hora depois, Kenneth disse que seu irmão começou a ficar frenético. Primeiro, jogou seu rádio VHF portátil e telefones celulares para o lado. Em seguida, começou a esfaquear o motor do barco com um gancho e removeu a capota, fazendo com que o motor afundasse no mar, efetivamente os encalhando.
Em um esforço para falar a única língua seu irmão agora entendia – a linguagem de jogar coisas no mar -, Kenneth jogou todos os objetos cortantes e o tijolo gigante de drogas fora do barco. Ele subiu ao topo do navio e gritou por socorro até que seus gritos foram notados por um velejador, e os irmãos foram rebocados para a praia.
Thomas foi levado para o hospital mais próximo, onde morreu do que mais tarde foi conclusivamente determinado como overdose de cocaína. A polícia sentiu a necessidade de lembrar ao público que coletar contrabando suspeito da água é mal aconselhado, e que, “certamente nunca é seguro ingerir qualquer substância, se você não sabe o que a substância é ou o que potência a substância poderia ter”. Isto é, se sua crise de meia-idade não lhe tender a fazer uma má escolha.
5 – Pescador americano captura uma quimera
Quando Alan Robinson saiu para o mar em Bar Harbor, Maine, EUA, em julho de 2006, ele, como todos os pescadores comerciais, estava esperando por um pouco de sorte. O que ele transportou em seu barco naquele dia, entretanto, foi um pouco mais do que isso: uma descoberta de 1 em 50 milhões.
Parece uma iguaria de tortura de peixe japonesa, onde apenas metade da lagosta é fervida para que você possa ouvir o grito da outra metade, mas na verdade é um fenômeno natural. Bem, isso se você considerar algo que acontece praticamente nunca um fenômeno natural.
Uma quimera ocorre quando dois zigotos com células diferentes, e às vezes de espécies diferentes, se combinam para formar uma única criatura (ou pessoa). Sim, tem havido quimeras humanas, que são o equivalente genético de ter gêmeos não idênticos em um só corpo, tamabém conhecidos como siameses. Infelizmente, as versões humanas são muito menos dramáticas do que o que se poderia esperar com base na lagosta.
Lagostas carregam uma variedade de pigmentos, geralmente amarelo, vermelho e azul. De acordo com a National Geographic, lagostas “crescem de forma simétrica, com cada metade do corpo se desenvolvendo de forma independente da outra”. A lagosta quimera capturada por Robinson não tinha pigmento azul e amarelo em um lado, o que a fez parecer “meio” deliciosa.
O crustáceo surpreendente está atualmente vivendo em um oceanário. Enquanto quimeras são extremamente raras, a distribuição desigual dos três pigmentos na lagosta é menos incomum, e pode resultar ocasionalmente em outras anormalidades, como lagostas arlequim ou azuis.
Em dezembro de 2002, Jamie Artzt e Blake Liebeskind estavam tentando distrair seu amigo Eric Bartos, cujo casamento estava acabando. Eles o levaram para a costa de Fort Lauderdale. Bartos pescou um grande aguilhão vela, porém, não conseguia parar de pensar na sua esposa.
Em um ato que provavelmente assustou seus amigos, Bartos colocou sua aliança de casamento no “nariz” (“espada”) do peixe, e o devolveu ao mar. Ele alegou que era para simbolizar o início de sua nova vida como solteiro, que acreditamos que se traduz em “eu estava bêbado”.
Em 2005, os três amigos encontraram-se novamente em um navio de pesca ao largo da costa da Flórida. No fim do dia, houve finalmente um grande sucesso em uma das linhas, e Bartos agarrou um peixe, notando algo brilhante em torno de seu nariz.
Era a aliança de casamento que ele tinha encravado no aguilhão vela em dezembro de 2002.
Depois de um silêncio constrangedor, os homens começaram a tirar fotos da coincidência ridícula. O nariz peixe tinha claramente crescido no perímetro em torno do anel, prendendo-o firmemente no lugar.
Quando a notícia da estranha coincidência chegou à mídia, as pessoas acharam que era mentira e Bartos concordou com um detector de mentiras, passando com sucesso, no que foi descrito como “extremamente verdadeiro”.
Embora os testes de detector de mentiras sejam notoriamente falíveis, há também a questão do por que Bartos inventaria uma história em que ele tortura um peixe gigante para se vingar de sua esposa.
Confundindo as intenções do peixe claramente disposto a se vingar, Bartos tomou isso como um “elogio” e uma “história milagrosa”. Capturar o mesmo peixe duas vezes é extremamente raro, e o equivalente a ganhar na loteria. Só que em vez de ganhar milhões, Bartos perdeu dinheiro dando a sua ex-mulher mais uma razão para pensar que ela estava certa sobre ele e seus amigos idiotas, afinal.
Fonte: http://hypescience.com/6-historias-de-pescador-incriveis/
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