MONOFILAMENTO: foi criado na época da 2ª Guerra Mundial e, desde então, é a mais comum entre os pescadores. Sua matéria-prima é o náilon com aditivos para criar as características desejadas. Este tipo de linha possui pontos positivos como o baixo custo e a grande diversidade de cores, tipos e durezas, o que a torna polivalente, podendo ser usadas em diversas ocasiões. Outra característica deste material é a elasticidade entre 20 a 30%, que é importante por absorver o choque de um ataque repentino e explosivo de um predador.
FLUORCARBONO: passou a ser utilizado com maior frequência por volta de 1996 na confecção de líderes para a pesca do atum (espécie que tem visão apurada), por ser praticamente invisível dentro da água e também por ter grande resistência à abrasão, o que a torna ideal para a pesca em locais com estruturas cortantes. Além de ter elasticidade menor que o náilon, afunda lentamente, tornando uma grande opção para as técnicas de pesca de fundo, devido à sensibilidade que ela proporciona, mesmo em dias com bastante vento, e fisgadas eficientes. Um dos pontos fracos é o alto preço e a memória, característica de se manter em espirais após sua saída do corretel.
MULTIFILAMENTO: recebe este nome por se composta por um trançado de vários fios finos de dacron, dyneema ou spectra, que são fibras sintéticas muito fortes. Nos Estados Unidos ela recebem o apelido de superlinhas, pelo fato de serem até quatro vezes mais fortes que o monofilamento de mesmo diâmetro. Além de grande resistência, este tipo de linha praticamente não tem memória, tem grande durabilidade e elasticidade quase zero, o que aumenta a sensibilidade e proporciona respostas imediatas às fisgadas. Essas caracterísitcas logo foram aproveitadas pelos praticantes da pesca vertical no mar. Esse tipo de linha também é eficiente na pesca de peixes de boca dura, como dourados e cachorras, espécies que exigem uma fisgada mais firme.
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