Esse sistema ainda trouxe outras grandes vantagens ao novo material, como lançar iscas com extrema facilidade, especialmente as leves, mesmo em condições desfavoráveis; possibilita lançamentos longos, ajuste rápido do freio e uma boa posição em relação à vara que ajuda na hora da briga com o tão sonhado troféu.
Estas características fizeram com que os molinetes, juntamente com o spincast, fossem usados por pessoas e crianças que estavam começando a pescar. Infelizmente, estas mesmas características ainda fizeram com que o material também ganhasse uma injustiçada fama: de que estes equipamentos são apenas para novatos.
Uma das maiores evoluções nesse equipamento está relacionada aos materiais usados na fabricação do chassi dos molinetes. Cada vez mais são empregados materiais de última geração como ligas de alumínio aeroespaciais ou de magnésio.
Mas enquanto a alta tecnologia não chega a todos os modelos, a maioria dos monoblocos continua sendo feita de alumínio ou grafite.
Os confeccionados em alumínio são mais fortes que os de grafite. Em contrapartida, os de grafite são bem mais leves, assim como os de magnésio.
Em termos de resistência à água salgada, o grafite é o líder nesse quesito, seguido pelo alumínio. Já o magnésio, que é muito mais caro que os outros dois, apresenta baixa resistência e normalmente só é usado em modelos de porte pequeno e médio, visando basicamente a pesca em água doce.
Depois de ter decidido o peso e a resistência do futuro equipamento é importante focar o tipo de pescaria que pretende fazer. Para pescarias de grandes espécies na pesca vertical, corrico na Argentina e os gigantes de couro na região amazônica, o recomendado é o molinete de alumínio por não sofrer alterações físicas durante a briga, o que mantém as engrenagens perfeitamente alinhadas, aumentando a durabilidades delas. Molinetes de grafite podem sofrer deformações quando submetidos a grandes esforços, comprometendo o bom funcionamento do material que possui muitas peças móveis.
É importante lembrar que os molinetes levam uma grande vantagem sobre as carretilhas durante a briga com o peixe porque proporcionam empunhaduras longas e anatômicas. Posicionados para lado de baixo da vara oferecem maior conforto na hora de segurar o conjunto de pesca, ao contrário do que acontece com a carretilha em que frequentemente se dobra o pulso.
Fonte: http://revistapescaecompanhia.com.br/
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