segunda-feira, 22 de junho de 2015

Pesca de arrasto: o destrutivo método de pescaria está transformando os leitos dos oceanos em “desertos”

A pesca de arrasto é uma prática realizada pela indústria da pesca no mundo todo, na qual uma grande e pesada rede é arrastada ao longo do fundo do oceano para recolher tudo o que estiver em seu caminho. Pesquisas anteriores associaram a pesca de arrasto a impactos ambientais relevantes, como a captura de grandes quantidades de espécies não visadas, chamadas coletivamente de “capturas acessórias”, assim como a destruição de leitos de águas rasas. Uma nova pesquisa publicada em ações pela Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que esse método também está provocando consequências de longo prazo e alcance no fundo do oceano e além.

A pesca de arrasto surgiu no início do século XIV e tornou-se comum nas áreas costeiras do mundo depois da industrialização da pesca comercial, no fim do século XIX. A pesca de arrasto de profundidade visa espécies de grande valor comercial que vivem próximas aos leitos: o bacalhau, o rockfish e vários tipos de lulas e camarões. Os equipamentos variam de acordo com a categoria de pesca, mas a redes às vezes são quase do tamanho de um quarteirão e colhem milhares de peixes, e outros animais marinhos em um só arrastão.
Na pesca de arrasto, uma grande rede é arrastada por um barco ao longo dos leitos.

A pesca de arrasto de profundidade apresenta uma das maiores taxas de captura acessória entre todas as práticas de pescaria profissional. No Pacífico Norte, a prática é responsável por 18% das capturas anuais e 82% das capturas descartadas da região. Às vezes, capturas acessórias representam mais de 90% da captura de uma rede.

Além de matar diretamente muitos peixes e outras espécies marinhas, pesquisas revelaram que a pesca de arrasto de profundidade é extremamente prejudicial para o leito do mar. Ela desloca sedimentos que destroem o habitat de organismos que vivem ali, aumenta a opacidade da água e torna-a imprópria para muitas espécies, e solta poluentes e carbono depositados sob o leito oceânico.

Enquanto populações de muitas espécies de peixes diminuem devido à intensa prática de pesca comercial, os equipamentos de pesca de arrasto de profundidade estão buscando novos leitos em regiões cada vez mais profundas dos oceanos do mundo. No entanto, essa nova pesquisa indica que leitos oceânicos mais profundos também estão sendo afetados pela pesca de arrasto de profundidade, pois as redes destrem ecossistemas frágeis em um nível similar ao da desertificação.
Uma rede de arrasto com sua captura antes de ser despejada no convés.Uma rede de arrasto com sua captura antes de ser despejada no convés.
“Cada vez mais, os impactos da pesca de arrasto na estrutura sedimentar, na biodiversidade bêntica, e nos mais básicos de todos os recursos de nutrientes nesses ecossistemas sedimentares do fundo do mar lembram os efeitos catastróficos causados pela erosão do solo na terra, e a deterioração ambiental generalizada de plantações agrícolas expostas a altos níveis de impacto humano” escrevem os pesquisadores de várias instituições da Itália e Espanha.

“Além disso, basicamente, considera-se que a intensa e crônica pesca de arrasto de profunidade transformará grandes partes da encosta do fundo continental em desertos de fauna e paisagens marítimas extremamente degradadas”.

Ecossistemas bênticos (ou do fundo do mar) de águas profundas talvez necessitem de um tempo ainda maior para serem recuperados do que ambientes próximos à costa e podem ser impactados de formas que são refletidas além dos confins de suas profundezas - e além dos próprios oceanos.




“Embora tivéssemos investigado apenas um local em uma certa época do ano, nossos resultados realçam o impacto dramático da pesca de arrasto em profundidades maiores do que 500 metros (1.600 pés): nós não temos informações sobre o tempo de recuperação de nossa área de estudo, pois a pesca de arrasto é realizada ali nos finais de semana, o ano todo, duas vezes por dia e a cerca de 30 anos!” Antonio Pusceddu, da Universidade Marche Polytechnic da Itália e principal autor da pesquisa, disse à Mongabay.com.

“No entanto, já que a fauna de grandes profundidades têm maior longevidade do que as suas similares de águas rasas, podemos deduzir com confiança de que o tempo necessário para a recuperação após uma eventual interrupção das atividades de pesca de arrasto pode ser perceptivelmente maior (talvez em anos ou décadas) do que o tempo necessário às comunidades bênticas de águas rasas” disse Pusceddu. “Portanto, a maior diferença no tempo de recuperação dos impactos causados pela pesca de arrasto está claramente ligada à profundidade na qual a pesca é realizada”.

Os pesquisadores comparam amostras de sedimentos de áreas atingidas e não atingidas pela pesca de arrasto na costa da Espanha, e descobriram que a pesca de arrasto de profundidade reduziu a quantidade geral de minúsculos animais que vivem nos sedimentos do fundo do mar. Os nematoides foram os mais afetados: são pequenos vermes que compõem um grupo dominante nesses ambientes e que são muito importantes para os processos do ecossistema.
Nematoides são minúsculos vermes que formam um componente vital de muitos ecossistemas aquáticos e terrestres. Algumas espécies são parasitas de outros animais. Foto de William Wergin e Richard Sayre. Colorido por Stephen Ausmus. Nematoides são minúsculos vermes que formam um componente vital de muitos ecossistemas aquáticos e terrestres. Algumas espécies são parasitas de outros animais. Foto de William Wergin e Richard Sayre. Colorido por Stephen Ausmus.
“Pela primeira vez, pesquisas anteriores forneceram evidências de que até mesmo o desparecimento de poucas espécies de nematoides nos habitats sedimentares do fundo do mar podem resultar num “colapso” das funções do fundo do mar” disse Pusceddu, acrescentando que eles encontraram cerca de “20 espécies em leitos atingidos pela pesca e cerca de 34 espécies em sedimentos intactos”.

No geral, os pesquisadores descobriram que o sedimento das áreas atingidas cronicamente pela pesca tinham 80% a menos de minúsculos organismos bênticos, chamados de “meiofauna”, e 50% menos biodiversidade do que as áreas que não haviam sido atingidas. Eles também descobriram que a pesca de arrasto estava relacionada a uma redução de 52% da matéria orgânica, e a uma redução de 37% do consumo de carbono orgânico.

O consumo de carbono pela meiofauna de águas profundas é uma parte importante do ciclo de carbono, na qual ele é trocado entre a terra, o mar e o ar. Os pesquisadores acreditam que a onipresença da pesca de arrasto ao longo das costas do mundo pode estar afetando o ciclo de carbono de forma significativa.

“A pesca de arrasto em águas profundas está atualmente sendo realizada ao longo de grandes porções do oceano” escrevem os autores “ e parece que existem sérias consequências para a dinâmica dos sedimentos de grandes profundidades em uma escala global”.

Essas consequências podem se repetir nas cadeias alimentares marítimas, pois muitos organismos dependem basicamente da meiofauna para obter nutrientes e energia. Além disso, algumas meiofaunas são na verdade as larvas de espécies maiores, ou macrofauna. O dano causado pela pesca de arrasto nos leitos de águas profundas significa o esgotamento de uma importante fonte de alimentos e a destruição de berços de muitas espécies.
Sedimentos oceânicos são componentes importantes do ciclo de carbono global. 

A pesca de arrasto não apenas destrói imediatamente a meiofauna, mas também prejudica a camada rica em carbono que é a fonte de energia primária dela. Esse material então fica suspenso na água e leva muito tempo para descer novamente ou é movimentado por correntes oceânicas para regiões ainda mais profundas do oceano, longe dos microorganismos que dependem dele.

“Em nossa pesquisa, deduzimos: o que acontece a 500 metros de profundidade provavelmente influencia as comunidades a 2 mil metros de profundidade (6.500 pés). Sedimentos suspensos novamente em profundidades de 500 metros podem chegar nas partes mais profundas do canyon” disse Pusceddu.

Muitos países impuseram restrições à pesca de arrasto de profundidade. Por exemplo, os E.U.A baniram a pesca de arrasto de profundidade da maioria de sua costa do Pacífico em 2006, e Palau baniu-a tanto através de sua jurisdição como também proibiu qualquer cidadão palauense ou empresa de participarem dela em qualquer lugar do mundo. Algumas comissões multinacionais de pesca também impuseram regulamentos sobre a pesca de arrasto de profundidade em duas das regiões mais afetadas - a crista média do Atlântico e o Pacífico Sul. No entanto, uma proposta de Palau para o banimento da pesca de arrasto de profundidade não-regulamentada para além do nível nacional foi barrada pela Islândia e outros países de oposição durante negociações nas Nações Unidas.


Fonte: http://pt.mongabay.com/news/2014/pt0528-morgan-trawling.html

domingo, 21 de junho de 2015

Rede de pesca

Redes de pesca são aparelhos para pescar flexíveis,1 construídos principalmente com panos de rede, geralmente de fibras relativamente delgadas e com malhas de tamanho menor que a menor dimensão dos peixes ou mariscos que se pretendem capturar com elas.


Existem quatro tipos básicos de redes de pesca:
  • As redes de arrasto;
  • As redes de emalhar;
  • As redes de cerco;
  • A tarrafa.
Estes são os tipos encontrados tanto na pesca artesanal, como na industrial; no entanto, na pesca artesanal encontram-se muitas variantes destes tipos básicos.
As redes, como material, são também utilizadas na construção de outras artes de pesca, como as gaiolas.
Na maioria dos países existe legislação rigorosa acerca do uso de redes pois não se deve usar redes com tamanho suficiente para capturar os peixes juvenis, pois isso impede as espécies de se reproduzirem, o que pode levar à diminuição dos stocks piscícolas e até à extinção de espécies.



Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_pesca

sábado, 20 de junho de 2015

Rede de arrasto

Redes de arrasto ou arrastão são um tipo de artes de pesca em forma de saco que são puxadas a uma velocidade que permite que os peixes, crustáceos ou outro tipo de pescado, sejam retidos dentro da rede.


Uma rede de arrasto é formada essencialmente pelas seguintes partes:
  • o saco, ou seja, o fundo da rede, geralmente de malha mais apertada que as restantes;
  • a barriga, uma peça geralmente de malha um pouco mais larga que o saco e que o une às
  • asas, duas peças alongadas de rede que unem lateralmente a barriga às portas (no caso das redes industriais) ou aos cabos por onde o aparelho é arrastado.
O bordo superior da barriga e asas é entralhado (cosido) a um cabo com flutuadores, chamada cabo real ou arraçal, enquanto que o inferior, que normalmente se encontra mais recuado que o superior, é entralhado num cabo com pesos.

As redes de arrasto podem ser puxadas manualmente por pescadores a pé, geralmente da praia ou dum banco de areia, num tipo de pesca artesanal denominado arrasto para terra ou para a praia. Normalmente este aparelho é construído pelos próprios pescadores, quer utilizando redes tecidas de fibras naturais ou de fio de pesca, seja com redes e cabos de fábrica. A rede é geralmente lançada à água a partir duma embarcação, que pode ser uma simples canoa ou uma lancha a motor ou à vela; uma ponta do cabo fica em terra e o barco faz um arco do tamanho da rede para entregar a outra ponta aos pescadores que se encontram do outro lado da praia.

As redes de arrasto industriais são geralmente de maior tamanho que as artesanais e são puxadas por arrastões, barcos equipados para esta operação. O equipamento principal para esta atividade é um ou dois guinchos que enrolam e desenrolam os cabos das portas. As portas são placas mais ou menos planas que ficam presas transversalmente ao cabo do alador e das asas e que mantêm a rede aberta durante o arrasto; na sua forma mais simples, eram placas de madeira planas, muito parecidas com a porta duma casa.

Desenho de diversos tipos de redes de arrasto

Existem dois tipos de rede de arrasto: a rede de arrasto no fundo e a de meia-água; nesta última, a quantidade de pesos e flutuadores é regulada para manter a rede à profundidade pretendida. Estas redes são usadas para capturar peixes pelágicos, como os carapaus ou sardinhas e, nos barcos mais modernos, são equipadas com sondas para detetar os cardumes e permitir acertar a altura da rede.


Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_arrasto

sexta-feira, 19 de junho de 2015

A PESCA NO BRASIL


O Brasil é banhado por uma costa marítima de 8,5 mil quilômetros, possui 12% de toda a água doce do planeta, e ainda 8,2 bilhões de metros cúbicos de água distribuídos em rios, lagos, açudes e represas. Com condições ambientais e climáticas favoráveis e tanta riqueza natural tem potencial para se tornar um dos maiores produtores de pescado no mundo. O Ministério da Pesca e Aquicultura busca apoiar o crescimento da atividade de forma sustentável e respeitando o meio ambiente.

Podemos distinguir a atividade pesqueira de acordo com a finalidade econômica e social. Dessa forma, existem três tipos distintos de pesca no Brasil: amadora, artesanal e industrial, todas regulamentadas e assistidas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). É papel desta instituição propor políticas, programas e ações que visam o desenvolvimento sustentável da pesca brasileira.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o pescado é a proteína animal mais saudável e consumida no mundo. Os brasileiros ultrapassaram o consumo mínimo de pescado recomendado pela OMS que é de 12 quilos por habitante ao ano. No Brasil, o consumo chega a 14,50 quilos por habitante/ano de acordo com o levantamento feito em 2013.


Fonte: http://www.mpa.gov.br/pesca

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Notícia: Pescadores encontram 34 filhotes dentro de tubarão morto acidentalmente

Um tubarão-martelo fêmea de 3,9 metros de comprimento foi capturado por pescadores que praticavam pesca esportiva na costa da Flórida, no Estados Unidos. O animal, que teria morrido devido ao sofrimento e esforço que fez para escapar, era uma fêmea e estava grávida com 34 filhotes. A retirada deles foi filmada e publicada no Youtube.

Segundo o tabloide inglês “The Mirror”, a equipe de pescaria “Phoenix” compartilhou em sua página no Facebook que “pretendíamos soltá-lo, mas o tubarão morreu durante uma longa batalha”. A espécie é conhecida por ser extremamente sensível e propensa a mortes relacionadas por estresse. Fêmeas prenhas são ainda mais vulneráveis a captura por causa do tamanho.


Nas imagens, que mostraram um pescador limpando as entranhas do animal, os filhotes aparentam não ter sobrevivido ao choque. Nos comentários do vídeo, no Youtube, usuários lamentam a morte dos animais.

As leis da Flórida proíbem a captura de tubarões-martelo e estabelece que qualquer animal da espécie que não tenha “morrido na linha” deve ser devolvido ao mar. No entanto, neste caso, o tubarão foi capturado em água federais, nas quais estas leis não se aplicam.








Fonte: http://extra.globo.com/noticias/animais/pescadores-encontram-34-filhotes-dentro-de-tubarao-morto-acidentalmente-16458026.html#ixzz3dFilF81w

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Hoje é dia de receita: Bolinho de peixe




INGREDIENTES
  • 500 g de file de merluza
  • 500 g de batata cozida
  • 1 celoba picada
  • 1 colher de azeite
  • 1 ovo
  • Cheiro verde e pimenta do reino a gosto
  • Óleo para fritar

MODO DE PREPARO

  • Cozinhe a batata em cubos com sal e deixe esfriar fora da água
  • Cozinhe o peixe em um pouco de água com uma pitada de sal, desfie o peixe tirando os espinhos, refogue a cebola no azeite, coloque o peixe desfiado e o cheiro verde
  • Amasse as batatas (como se fosse fazer um purê) coloque o peixe e a pimenta, junte o ovo e misture bem
  • Com uma colher faça bolinha e frite em óleo bem quente


Fonte: http://www.tudogostoso.com.br/receita/3582-bolinho-de-peixe.html

terça-feira, 16 de junho de 2015

PANTANAL - ESPECIES DE PEIXE

TABARANA


Nome Popular Tabarana, Tubarana, Dourado-branco
Nome Científico:Salminus hilarii
Família: Characidae
Distribuição Geográfica: Bacias do São Francisco, Prata e Araguaia-Tocantins.
Descrição
Peixe de escamas; espécie de médio porte, cerca de 40cm de comprimento total. O focinho é pontiagudo e a boca terminal com dentes cônicos em duas fileiras, tanto na maxila superior quanto na mandíbula. A coloração é cinza esverdeado e as nadadeiras avermelhadas. A nadadeira caudal possui uma faixa escura na região central. Apresenta mancha na região umeral e na base da nadadeira caudal.
Ecologia
Espécie piscívora. Vive normalmente em locais de correnteza.

SAICANGA


Nome Popular: Saicanga, Peixe-cachorro, Ueua
Nome Científico: Acestrorrynchus spp. 
Família: Characidae 
Distribuição Geográfica: Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins, Prata e São Francisco.
Descrição
Peixes de escamas diminutas; corpo alongado, um pouco comprimido; nadadeira dorsal na porção posterior do corpo; focinho longo; boca grande; dentes caninos. Coloração clara, com uma mancha escura na base da nadadeira caudal, podendo apresentar outra mancha atrás do opérculo. As maiores espécies alcançam cerca de 35cm de comprimento total.
Ecologia
Peixes piscívoros. Vivem em águas paradas ou de pouca correnteza. Não são importantes comercialmente e têm pouca importância na pesca esportiva.
Equipamentos
Equipamento ultraleve/leve, linhas até 8 lb., anzóis pequenos e empate de aço pequeno.
Iscas
Pedaços de peixe, minhoca, pequenos plugs de meia água e spinners.

PINTADO


Nome Popular: Pintado/Speckled Catfish
Nome Científico: Pseudoplatystoma corruscans
Família: Pimelodidae
Distribuição Geográfica: Bacias do Prata e São Francisco.
Descrição:
Peixe de couro; corpo alongado e roliço; cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, e esbranquiçada abaixo da linha lateral. Pode ser separada das outras espécies do gênero pelo padrão de manchas: pequenas, pretas e arredondadas ou ovaladas, espalhadas ao longo do corpo, acima e abaixo da linha lateral. Espécie de grande porte, pode alcançar mais de 1m de comprimento total.
Ecologia
Espécie piscívora. Ocorre em vários tipos de hábitats como lagos, praias e canal dos rios. Realiza migrações de desova. É importante na pesca comercial e esportiva.
Equipamentos
Equipamento do tipo médio/pesado, já que é um peixe de grande porte; linhas de 17, 20, 25 a 30 lb. preparadas com empates; e, anzóis de n° 6/0 e 10/0.
Iscas
É capturado principalmente com iscas naturais de peixes, como sarapós, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás, e minhocuçu. Também pode ser capturado com iscas artificiais, como plugs de meia água e de fundo, principalmente em lagos, lagoas e nas praias, mas, nesse caso, as iscas devem ser trabalhadas bem próximas ao fundo.
Dicas
Os cuidados ao manusear esse peixe devem ser redobrados por causa dos espinhos das nadadeiras dorsal e peitorais.



Fonte:http://www.pescasemfronteiras.com.br/peixe-interna/pintado/21/

segunda-feira, 15 de junho de 2015

PANTANAL - ESPECIES DE PEIXE

CACHARA


Nome Popular Cachara, Surubim/Stripped Catfish
Nome Científico Pseudoplatystoma fasciatum
Família: Pimelodidae
Distribuição Geográfica:
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.
Descrição
Peixe de couro; corpo alongado e roliço; cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, sendo branca abaixo da linha lateral. Pode ser separada das outras espécies do gênero pelo padrão de manchas: faixas verticais pretas irregulares, começando na região dorsal e se estendendo até abaixo da linha lateral. Às vezes, apresenta algumas manchas arredondadas ou alongadas no final das faixas. Espécie de grande porte, pode alcançar mais de 1m de comprimento total.
Ecologia
Espécie piscívora, com preferência para peixes de escamas, mas, em algumas regiões, camarão também é um item importante na dieta. Ocorre em vários tipos de hábitats como poços no canal dos rios, baixios de praias, lagos e matas inundadas. Realiza migração reprodutiva rio acima a partir do início da enchente. É importante na pesca comercial e esportiva.
Equipamentos
O equipamento do tipo médio/pesado, já que é um peixe de grande porte; linhas de 17, 20, 25 a 30 lb., preparadas com empates e anzóis de n° 6/0 a 10/0.
Iscas
É capturado principalmente com iscas naturais de peixes, como sarapós, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás e minhocuçu. Também podem ser utilizadas iscas artificiais, como plugs de meia água e de fundo, principalmente em lagos, lagoas e nas praias, mas, nesse caso, as iscas devem ser trabalhadas bem próximas ao fundo.
Dicas
Os cuidados ao manusear esse peixe devem ser redobrados, por causa dos espinhos das nadadeiras peitorais e dorsal.

ABOTOADO


Nome Popular: Abotoado, Cuiu-cuiu, Armado, Armau
Nome Científico: Oxydoras spp.
Família: Doradidae
Distribuição Geográfica
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.
Descrição
Peixes de couro. A principal característica dos Doradidae é a presença de uma fileira de placas ósseas na região mediana dos flancos. No centro de cada uma dessas placas existe um espinho curvo voltado para trás. Além dessas placas, algumas espécies da família também possuem o corpo parcial ou totalmente coberto por placas ósseas, nesse caso sem os espinhos. Entre os doradídeos existem espécies com 3-4cm até espécies de grande porte, com mais de 1m de comprimento total e 20kg, como é o caso do Oxydoras niger, o maior Doradidae da Amazônia. No Pantanal (bacia do Prata) ocorre o Oxydoras kneri, um pouco menor, com cerca de 70cm. O gênero Oxydoras se distingue pela coloração cinza escuro uniforme, cabeça estreita, focinho longo, boca inferior, olhos grandes e presença de barbilhões curtos.
Ecologia
Peixes onívoros. A boca inferior e sem dentes e o focinho longo servem para conseguir os alimentos: larvas de insetos e outros invertebrados, inclusive camarões e moluscos, que vivem em meio aos detritos do fundo de rios e lagos. São encontrados em vários hábitats, incluindo matas inundadas, lagos de várzea e canais quando os cardumes sobem os rios. Oxydoras niger, o cuiu-cuiu como é conhecido na bacia amazônica, é muito apreciado como alimento pela população local, sendo freqüentemente encontrado em mercados e feiras. Por causa do grande porte, tem alguma importância para o mercado de exportação.
Equipamentos
O equipamento é do tipo médio/médio pesado; linhas de 20 a 30 lb.; anzóis de n° 2/0 a 6/0; linha de fundo com chumbo oliva.
Iscas
Iscas naturais: minhocuçu, pedaços de peixe, moluscos.
Dicas
Deve-se ter cuidado com a série de espinhos localizados nas laterais do corpo.

BARBADO


Nome Popular Barbado, Piranambu, Barba-chata
Nome Científico: Pinirampus pirinampu
Família: Pimelodidae
Distribuição Geográfica
Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.
Descrição
Peixe de couro. As características mais marcantes são os barbilhões longos e achatados, daí o nome vulgar, e a nadadeira adiposa muito longa, começando logo após a nadadeira dorsal. A coloração é cinza a castanho no dorso e flancos, clareando na região ventral. Logo ao ser retirado da água pode apresentar uma coloração esverdeada no dorso. Alcança cerca de 80cm de comprimento total e pode chegar a 12kg, mas o peso médio varia de 3 a 5kg.
Ecologia
A espécie é comum ao longo da beira dos rios, na frente de vilas e cidades, e, por esse motivo, é importante para a pesca de subsistência. Inclui vários itens alimentares em sua dieta, mas costuma ser um piscívoro bastante voraz quando ataca peixes presos nas redes. No rio Madeira, na Cachoeira do Teotônio, cardumes de barba-chata aparecem em novembro/dezembro.
Equipamentos
O equipamento para a captura do barbado é do tipo médio/pesado, montado com chumbo para manter a isca no fundo. As linhas mais apropriadas são de 17, 20 e 25 lb. e os anzóis de n° 4/0 a 8/0.
IscasEste peixe só é capturado com iscas naturais, como peixes inteiros ou em pedaços e minhocuçu.
Dicas
É um peixe que briga muito. Deve ser colocado no gelo, logo após capturado porque estraga facilmente.

domingo, 14 de junho de 2015

PANTANAL - DICAS DE TEMPORADAS E EQUIPAMENTOS DE PESCA

MARÇO A MAIO

O Pantanal inicia a sua vazante em Março e vai até Maio. Neste período a melhor opção de pesca é o Pacu, que pode ser pescado de duas maneiras: de "batida", nas margens do rio, com vara de bambu e isca de coquinho (tucum - fruta regional), de jenipapo ou de bolinho, mistura de farinha de mandioca, farinha de trigo e ksuco sabor de frutas; ou ainda, com vara e molinete em poços profundos com isca de caranguejo. Chama-se a atenção que para esta pesca é necessário um anzol próprio para o Pacu. Tem-se também a opção da pesca de peixes de fundo de couro e de escamas: o Jaú, o Pintado, a Cachara (o Surubim), o Dourado, o Barbado e vários outros tipos de peixes. É a chamada pesca de rodada (o barco fica solto, descendo a correnteza dos canais) e como iscas, são usados tuviras, mussum e iscas brancas. Neste período é muito apreciada a pesca do Dourado: com iscas artificiais e ou tuviras, e iscas brancas, chega-se aos corixos, onde o Dourado fica, na boca da vazante, a espera de peixes menores (lambari, sauá, sardinha, etc) que saem do mato e ao encontrar a vazante são atacados pelo Dourado.
Nesta época a temperatura é muito elevada, variando de 32 a 42 graus Celsius, o clima é extremamente seco, sem chuvas, e recomenda-se o uso de filtro solar. De final de abril a maio observa-se o fenômeno da "dequada" (cinzas e resíduos das queimadas atingem o Rio Paraguai trazidos dos campos do Pantanal e arrastados pelas águas de chuva).

JUNHO E JULHO

O Rio Paraguai está com nível mais baixo e estes dois meses se caracterizam pela pescaria de fundo : o Jaú, o Pintado, a Caxara (o Surubim), o Dourado, o Barbado, etc, e a tuvira é a isca mais usada e mais preferida. Pesca-se também o Pacu, em locais de fundo de baías, com remansos, a isca é o caranguejo e o material utilizado é a vara, o molinete e o anzol próprio para o Pacu. Neste período a temperatura é mais amena, variando de 20 a 30 graus Celsius, e clima seco, sem chuvas. Entretanto, podem ocorrer inversões térmicas repentinas, fazendo a temperatura cair até 10 graus Celsius. Recomenda-se o uso de um abrigo de moletom e ter a mão um agasalho suficiente para abrigar até 8 graus Celsius de temperatura.

AGOSTO E SETEMBRO

Nestes meses o Rio Paraguai está muito baixo e atinge a sua cota mínima: como diz o Pantaneiro, "o rio está na caixa", ou seja, está no seu leito normal. A pesca continua igual a do período Junho e Julho acima, com apenas uma mudança: inclui a pesca do Pacu de batida, com vara de bambu e isca de bolinho, que é a mistura de farinha de mandioca, de farinha de trigo, e de ksuco de sabor de frutas. Nesta época a temperatura volta a subir, variando de 32 a 42 graus Celsius, e os dias são extremamente secos (sem chuva).

OUTUBRO

Final da temporada de pesca, caracteriza-se pela pesca de todos os tipos de peixe e suas respectivas formas de pesca. Ainda é um período quente - temperaturas variando de 32 a 42 graus Celsius - mas, podem ocorrer eventuais chuvas que faz a temperatura, principalmente à noite, variar entre 20 e 30 graus Celsius. Com as chuvas, o Rio Paraguai começa a subir lentamente e tem início o período de cheia do Pantanal.

EQUIPAMENTOS INDICADOS

PINTADO E CACHARA
Varas: 15 a 30 lbs - Linhas: 0.50 ou 0.60 mm
Anzóis: 6/0, 7/0, 8/0 encastoados com fio de aço

PACU E PIAUÇU
Varas: 15 a 25 lbs - Linhas: 0.50 mm
Anzóis: de haste curta 3/0, 4/0, 5/0 já encastoado com fio de aço de 5 a 10 cm

DOURADO
Iscas artificiais (colher é proibido)
Varas: 15 a 25 lbs - Linhas: 0.50 ou 0.60 mm
Anzóis: 6/0, 7/0, 8/0 encastoados com fio de aço de 15, 20 ou 25 cm

JAÚ
Varas: 50 lbs ou mais - Linha: 0.70 ou 0.80 mm
Anzóis: 6/0, 7/0, 8/0 encastoados

PIRANHAS, PIRAPUTANGAS E OUTROS PEIXES MENORES
Varas: 12 a 25 lbs - Linhas: 0.35 a 0.50 mm
Anzóis: 1/0 a 4/0 encastoados com fio de aço
Chumbadas: pequenas (leves) para pesca de rodadas, médias e grandes (pesadas) para pesca de fundo.

DICA ESPECIAL: as varas de pesca podem ser apenas duas, uma de equipamento pesado (para Cachara, Jaú, Dourado e Pintado) e uma leva para pesca de peixes menores.

JAMAIS ESQUECER

Medicamentos de uso contínuo para aqueles que não podem deixar seu tratamento de lado
Analgésicos, engov, sal de frutas Eno ou estomazil ou sonrisal, repelente e protetor solar
Camisas de tecido leve, manga comprida
Agasalhos para os períodos sujeitos a frentes frias (maio a agosto)
Chapéus ou bonés com protetores de nuca
Óculos polarizado e capa de chuva
Filmadora, máquina fotográfica, carregadores e baterias

IMPRESCINDÍVEL: BOM HUMOR

Trazer 01 prego de cerca, enferrujado e torto, para levar no bolso (dizem que espanta os pé-frios e dá muita sorte!!!)
Deixar os problemas longe do barco
Não falar de trabalho durante a pescaria
Abrir a caixa de pesca ao menos 01 vez durante a pescaria para depois não ter surpresas quando chegar de volta em casa (essa é das boas!)
LEMBRAR-SE SEMPRE: mais vale um péssimo dia de pescaria, que muitos dias de bom trabalho (essa é melhor ainda!)

BOA PESCARIA!!!

sábado, 13 de junho de 2015

PANTANAL PESCA ESPORTIVA


A beleza do Pantanal deve-se principalmente à sua peculariedade geográfica. Numa área extremamente plana, com altitudes que não ultrapassam os 200 metros acima do nível do mar, a região apresenta um declive entre os extremos norte e sul de menos de 3 cm por quilômetro. É essa característica que faz com que dois terços do seu território se transformem periodicamente em descampados ou imensas lagoas, num movimento constante que dita os hábitos da população, da fauna e da ictiofauna local.

Embora, com em qualquer local do planeta, apareçam de tempos em tempos mudanças radicais e inesperadas, os ciclos climáticos do Pantanal, funcionam mais ou menos assim:
  • De dezembro a março chove muito, a vegetação ganha nova vida; os animais e aves migram para as parte mais altas, concentrando-se à beira das estradas que resistem à inundação; os peixes num processo instintivo e biológico, procuram as corredeiras nas nascentes dos rios.
  • Em abril e maio as chuvas cessam, mas o cenário é quase o mesmo, pois o nível das águas é muito alto.
  • Junho e julho são os meses dos quais se pode ter um misto dos dois mundos pantaneiros, o seco e o da cheia. O nível da água começa a baixar e peixes, animais e pássaros são mais abundantes. Sem esquecer é claro, que durante esses dois meses a probabilidade de se confrontar das inesperadas e passageiras frentes-frias vindas do sul é bem maior.
  • De agosto a novembro percebe-se o nível da água baixar sensivelmente, pondo a descoberto os barrancos e as praias nas margens do rio.

Nos últimos anos, num ritmo crescente, homens e bichos nativos vem dividindo seu território com turistas munidos de varas, carretilhas, máquinas e binóculos. É aí que entra em cena uma as atividades mais procuradas pelos visitantes nos últimos anos, o turismo da pesca esportiva e amadora.

Pescar no Pantanal é o sonho de todos os amantes deste esporte. Mesmo para aqueles que já estão acostumados a exercitar sua paciência, técnica e valentia, à bordo de um barco pelas piscosas águas pantaneiras, sempre haverá uma nova emoção a ser experimentada - um novo local, um rio diferente ou um peixe nunca antes pescado. A bem da verdade o Pantanal não é só um imenso reduto de pesca, como muita gente imagina. É um paraíso intocado, que deveria ser visitado por milhares de turistas durante o ano todo. Mas a maioria de donos de hotéis e barcos turísticos da região ainda não tomaram consciência disto. E quando chega novembro, até o final de janeiro, tudo lá entra na mais profunda "hibernação", apesar de ser o período em que o Pantanal é mais bonito de ser ver - verão de 40°C, rios com nível d'água bem baixos, lagoas secando, piracema, flores exóticas brotando por todo lado, bandos de tuiuiús, jacarés, antas, capivaras, uma bicharada sem fim, esbanjando euforia.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Como pescar Traíra

Conhecido por suas presas e seu aspecto de peixe jurássico, a Traíra é um peixe extremamente forte e mal humorado. Alimenta-se principalmente de outros peixes e crustáceos e prefere habitar locais com pouca iluminação e movimento, onde possa se esconder, em meio de troncos e da vegetação aquática. Muito comum das águas amazonenses, pode vir a ter 3 quilos de peso e 60 centímetros de comprimento, diferente do trairão que pode pesar até extraordinários 20 quilos e chegar a ter 1 metro de comprimento. Ambos os peixes são inconfundíveis graças a suas enormes presas. A carne da Traíra também é muito popular, é considerado o melhor peixe de água doce, e, além de oferecer boas emoções ao pescador, garante também uma boa refeição após um dia exaustivo de pesca.


Local

O primeiro passo para a pesca desse peixe é definir o tipo de local onde você irá pescar, se é um local com certa correnteza ou nenhuma. As Traíras preferem as correntezas, onde houver correnteza é certeza que ali existe pelo menos algumas delas. Caso contrário, preferem se esconder entre troncos e meio a vegetação aquática, o que pode exigir um pouco mais de paciência. Depois de definido onde jogar a isca, é necessário saber que tipo de isca utilizar, natural ou artificial.

Isca

Para locais onde há pouca correnteza, o mais provável é que as Traíras se escondam em locais escuros, fechados, que pareçam pouco movimentados e antigos. Nesses locais, tanto as iscas soft (natural) quanto as iscas artificiais garantem ótimas fisgadas.

Para o pescador que tem boa paciência e prefere utilizar as iscas soft ou isca natural, as que irão funcionar melhor são os Lambaris, Tilápias, minhocuçu e pedaços de outros peixes de tamanho moderado. Colocadas as iscas de uma maneira em que a ponta do anzol fique livre, garantirá uma fisgada melhor e mais segura. Também é importante ressaltar o uso de anzóis ou split rings (argolas) reforçados, com um empate a base de aço de pelo menos 10 lb e 12 centímetros de comprimento.

Se você estiver pescando em um lugar aberto com correnteza, a isca artificial funcionará muito bem. Há relatos que afirmam que as Traíras tem um gosto especial para iscas se assemelham a um sapo, em especial da cor preta, embora tenham um gosto especial por tonalidades cítricas como amarelo e vermelho. A isca do tipo stick também garante bons resultados, lembrando sempre de utilizar uma isca com cores chamativas. Entre as cores preferidas da Traíra, o preto, vermelho e amarelo dão ótimos resultados.

Confronto

O confronto com esse peixe é realmente muito intenso e é o que causa tanto desejo aos pescadores. É um peixe muito forte e cheio de energia.

O confronto começa com a fisgada e como é de praxe, é bom esperar algum tempo até que o peixe se acalme. Ajuste a pressão de sua carretilha ou molinete e dê um pouco de linha para que ele se acalme, mas não deixe o peixe se aproximar de troncos, pois ele irá se jogar contra tais objetos para tentar se livrar do anzol, o que pode atrapalhar um pouco.

Não há muito segredo para trazer esse peixe para casa. Para quem estiver utilizando uma vara sem carretilha ou molinete, basta esperar que o peixe se acalme um pouco pois em seu estado agitado, suas presas podem causar ferimentos bem dolorosos.

Com uma vara equipada com uma carretilha ou molinete, mantenha a vara a 45° graus e recolha a linha numa velocidade moderada. Lembre-se de nunca deixar a linha afrouxar porque pode acontecer do anzol se soltar da boca do peixe.

Com o peixe ao alcance, utilize-se do alicate de pressão para segurá-lo e de um alicate de ponta para retirar o anzol preso, isso garante certa segurança e evita acidentes desnecessários.

Precaução com as presas desse peixe, são muito poderosas e afiadas!




Fonte: http://www.comopescar.org/como-pescar/como-pescar-traira

quinta-feira, 11 de junho de 2015

DICAS DE PESCA: Como lavar o seu equipamento


Lave seu equipamento para conservá-lo melhor


Sempre que usar o equipamento, seja na água doce ou salgada, lembre-se de lavá-lo. No caso de carretilhas e molinetes, feche bem a fricção ou freio para a água não entrar nos discos e deixe os equipamentos por alguns minutos debaixo de água corrente, que se estiver um pouco aquecida melhor. Em seguida, tire o excesso de água balançando a peça e coloque-a para secar no tempo – trabalho que também pode ser feito com um pano macio. É interessante usar uma escova de dente velha para limpar o guia fio, local de maior acúmulo de sujeiras em suspensão encontradas na água. Lembre-se: manutenção em dia é peixe na foto.



Fonte: http://revistapescaecompanhia.com.br/

quarta-feira, 10 de junho de 2015

DICAS DE PESCA: arremessos com molinetes

Geralmente o pescador pode cometer erros ao usar esse tipo de equipamentos, confira dicas de especialista para consertá-los


Quando aprendemos a fazer arremessos com molinetes, de forma inconsciente cometemos pequenos erros, que podem acabar comprometendo a mecânica do movimento, desempenho e precisão.

Com o passar do tempo estes pequenos erros se tornam vícios, que muitas vezes são difíceis de serem corrigidos.

Em minhas pescarias observo outros pescadores e quase sempre os vejo cometendo algum desses erros, inclusive alguns já pescam há bastante tempo.

O mais comum deles é arremessar com o carretel do molinete parcialmente ou totalmente encolhido. Como a linha dos molinetes saem em espirais, inevitavelmente ela irá atritar com a alça e também com as laterais que prendem a alça, provocando perda de desempenho.

Portanto a forma correta é posicionar o carretel completamente alongado, o que irá evitar estes atritos.

O estilo básico para quem está aprendendo a arremessar deve ser o overhead, popular machadada. Neste caso, outro dica é posicionar o molinete virado para cima e não para baixo. Já que com ele virado para baixo não será possível abaixar muito a ponta da vara e a amplitude de movimento durante o arremesso será limitada. Uma vez virado para cima, isto não irá ocorrer e a postura corporal será mais natural, diminuindo bastante o desconforto na hora da puxada.

O braço que segura o molinete deve formar um ângulo de 90°, será ele que irá possibilitar o movimento de alavanca, impulsionando o caniço com maior ou menor velocidade e potência. Este movimento será fundamental para a obtenção de desempenho e precisão nos arremessos.



Fonte: http://revistapescaecompanhia.com.br/

terça-feira, 9 de junho de 2015

Hoje é dia de receita: Moqueca de peixe fácil



INGREDIENTES:

  • 1 kg de peixe cação em postas
  • 1 pimentão verde em rodelas
  • 1 pimentão vermelho em rodelas
  • 1 pimentão amarelo em rodelas
  • 1 tomate em rodelas
  • 1 cebola em rodelas
  • 1 fio de azeite de oliva
  • molho shoyu
  • vinagre (ou limão)
  • açafrão
  • sal
  • pimenta-do-reino
  • 1 maço de coentro (ou cheiro verde) e cebolinha
  • 1 tablete de caldo de peixe (ou camarão ou frango)
  • 1 vidro pequeno que leite de coco (200 ml)

MODO DE PREPARO:


  • Em uma panela (de preferência que seja de barro) coloque no fundo uma camada de cebola, tomate e pimentões coloridos;
  • Coloque as postas de peixe;
  • Vamos temperar: um fio de azeite, um pouquinho de vinagre (ou limão), regue com molho shoyu, uma pitada de sal, uma pitada de açafrão; uma pitada de pimenta do reino (ou molho de pimenta);
  • Coloque na panela o tablete de caldo de peixe (camarão ou frango);
  • Coloque o restante das rodelas de cebola, tomate e pimentões;
  • Lembre-se que o peixe pega tempero muito fácil e o que faz ficar gostoso é a suavidade no sabor, portanto coloque um pouquinho de cada ingrediente (sal, vinagre, azeite, shoyu, pimenta, açafrão);
  • O peixe vai soltar uma água, tampe a panela e deixe cozinha até ficar mole, cuidado para não cozinhar muito e desfazer as postas;
  • Se necessário coloque um pouquinho de água filtrada;
  • Quando o peixe estiver cozido, tempere com o coentro e a cebolinha e derrame o leite de coco (que nesta receita pode ser opcional);
  • Servir com pirão e arroz branco.


Fonte: http://www.tudogostoso.com.br/

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Como pescar Dourado

Dourados, ou Salminus brasiliensis, são peixes nativos do Brasil, situados na Bacia do Prata e rios Amazonenses. É um peixe carnívoro e sua dieta consiste de peixes menores, mas sua presa favorita é o curimbatá. Atingem a maturidade com 37 centímetros de comprimento e são da cor dourada. O tamanho médio do Dourado fica entre 3 e 10 kg e o maior tamanho já registrado foi de 100 cm de comprimento e 31,4 kg. Há relatos de captura de peixes desse tipo com mais de 110 cm e mais de 33 kg! O Dourado é muito procurado pelos pescadores, tanto por seu delicioso sabor quanto por sua capacidade de combate. É, no entanto, extremamente difícil de apanhar. A natureza agressiva do Dourado, seus altos saltos e grande força de combate e resistência, criaram um mercado de grande concorrência entre os pescadores de todos os cantos do mundo, atravessando as águas sul-americanas na esperança de fisgar um Dourado.


Época

De fevereiro a outubro são os melhores meses para a pesca do Dourado. O ideal é a pesca quando a água dos rios está baixando, forçando a que pequenos peixes presos nos lagos e lagoas saiam, fazendo assim um banquete para os Dourados.

Local

Longe da margem é onde eles preferem ficar. Sempre ficam em grupos pequenos, por volta de 3 ou 4 peixes, numa distância razoável. Se o local onde você irá pescar tiver alguma região onde há mais correnteza, é muito provável que ali haja algum Dourado por perto. A melhor chance para fisgar um Dourado será na correnteza, longe da margem, ou no meio dos lagos.

Equipamento

Para a pesca do Dourado, o recomendável são varas de ação médio-pesada, linhas de 25 a 30lbs, e anzol tamanho 8/0. Quando utilizando iscas soft (natural), a pesca do Dourado envolve o arremesso de iscas mais pesadas (peixes inteiros e até mesmo vivos), por isso o conjunto desses equipamentos com uma vara de tamanho entre 8 e 10 também é o ideal.

Para pesca com iscas artificiais, as recomendações são as mesmas. Porém, é possível utilizar uma vara de tamanho menor, entre 6 e 8.

A utilização de linhas com multifilamento é bem recomendada, assim a linha não irá arrebentar se houver um golpe seco.

Isca

Qualquer isca natural ou artificial dá bons resultados. O mais importante, na verdade, é a técnica e o equipamento que será utilizado.

As iscas naturais que dão melhores resultados são os Curimbatás, Lambari, Tuvira e alguns tipos de rãs. Dentre essas iscas, o Curimbatá é o prato predileto do Dourado.

Para a pesca com iscas artificiais, as mais recomendadas são as iscas em forma de colher feitas de metal em conjunto com um girador, iscas com brilho e iscas de fundo com barbelas grandes.

Dica

Quando for fisgar o Dourado, é importante puxar com bastante força, pois é um peixe com uma boca e mandíbulas muito duras que podem dar um pouco de trabalho na hora de “ferrar” a isca.

Se você fisgar algum peixe que um Dourado possa engolir inteiro, você pode utilizá-lo como isca. Prenda-o pela boca e arremesse, sem chumbo ou bóia, somente o peixe e a linha. A melhor técnica para esse tipo de isca é aquela do tipo “arremesse e recolha”. Escolha um local bem no centro do lado ou da correnteza e logo comece a recolher a isca. Faça alternâncias na velocidade e dê umas puxadinhas uma vez ou outra enquanto recolhe a linha com uma carretilha ou molinete.

Confronto

Um golpe extremamente forte será o aviso de que um Dourado “mordeu a isca”. Se prepare para saltos, puxões, arrancadas muito velozes e potentes.

Golpes ”secos” são muito comuns na pesca do Dourado, então uma boa linha de multifilamento pode ajudar no confronto com esse peixe.

A fricção, a ferramenta mais importante nesse combate, tem de estar sempre à disposição, moderadamente acionada pode ser a sua melhor chance de trazer para casa esse lindo troféu.

Arrancadas em direção ao fundo do lago podem surpreender e demonstrar toda força do Dourado. É um peixe que geralmente procura o fundo quando se sente ameaçado.

Para retirá-lo da água a utilização de uma rede é uma boa idéia. O Dourado não possui muitos dentes, pois geralmente engole sua presa inteira, mas pode ser muito pesado e retirá-lo de dentro da água com um alicate de pressão pela boca pode dar certo trabalho.






Fonte: http://www.comopescar.org/como-pescar/como-pescar-dourado

domingo, 7 de junho de 2015

DICAS DE PESCA: molinete

Fácil de usar, os molinetes surgiram resolvendo uma das grandes dores de cabeça dos usuários das carretilhas: as cabeleiras. Por ter o carretel fixo, o equipamento evita que a rotação do carretel seja maior do que a saída de linha, situação que provocaria o inconveniente problema. Então, no quesito conservação, deixamos dicas para molinete.



Esse sistema ainda trouxe outras grandes vantagens ao novo material, como lançar iscas com extrema facilidade, especialmente as leves, mesmo em condições desfavoráveis; possibilita lançamentos longos, ajuste rápido do freio e uma boa posição em relação à vara que ajuda na hora da briga com o tão sonhado troféu.

Estas características fizeram com que os molinetes, juntamente com o spincast, fossem usados por pessoas e crianças que estavam começando a pescar. Infelizmente, estas mesmas características ainda fizeram com que o material também ganhasse uma injustiçada fama: de que estes equipamentos são apenas para novatos.

Uma das maiores evoluções nesse equipamento está relacionada aos materiais usados na fabricação do chassi dos molinetes. Cada vez mais são empregados materiais de última geração como ligas de alumínio aeroespaciais ou de magnésio.

Mas enquanto a alta tecnologia não chega a todos os modelos, a maioria dos monoblocos continua sendo feita de alumínio ou grafite.

Os confeccionados em alumínio são mais fortes que os de grafite. Em contrapartida, os de grafite são bem mais leves, assim como os de magnésio.

Em termos de resistência à água salgada, o grafite é o líder nesse quesito, seguido pelo alumínio. Já o magnésio, que é muito mais caro que os outros dois, apresenta baixa resistência e normalmente só é usado em modelos de porte pequeno e médio, visando basicamente a pesca em água doce.

Depois de ter decidido o peso e a resistência do futuro equipamento é importante focar o tipo de pescaria que pretende fazer. Para pescarias de grandes espécies na pesca vertical, corrico na Argentina e os gigantes de couro na região amazônica, o recomendado é o molinete de alumínio por não sofrer alterações físicas durante a briga, o que mantém as engrenagens perfeitamente alinhadas, aumentando a durabilidades delas. Molinetes de grafite podem sofrer deformações quando submetidos a grandes esforços, comprometendo o bom funcionamento do material que possui muitas peças móveis.

É importante lembrar que os molinetes levam uma grande vantagem sobre as carretilhas durante a briga com o peixe porque proporcionam empunhaduras longas e anatômicas. Posicionados para lado de baixo da vara oferecem maior conforto na hora de segurar o conjunto de pesca, ao contrário do que acontece com a carretilha em que frequentemente se dobra o pulso.



Fonte: http://revistapescaecompanhia.com.br/

sábado, 6 de junho de 2015

DICAS DE PESCA: Linhas multifilamento menos enroladas


Evite travar o molinete após o arremesso girando a manivela

Para reduzir a possibilidade de cabeleiras nas linhas multifilamento, e até prolongar sua vida útil, evite travar o molinete após o arremesso girando a manivela. Se você travar o molinete, corre o risco de embaraçar a linha. Para evitar o problema procure fechar o bail com mão.


Fonte: http://revistapescaecompanhia.com.br/

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Como pescar Tilápia

A Tilápia é um peixe de água doce de tamanho razoável, que prefere as águas quentes das regiões tropicais e subtropicais de todo o planeta. É o terceiro peixe mais importante na aquicultura por conta de seu grande tamanho, fertilidade, crescimento rápido e sabor suculento. Essa espécie também faz uma boa disputa para o pescador de água doce.

A seguir, você vai ler tudo o que precisa para aprender como pescar Tilápia de uma maneira bem simples.


Local

O primeiro passo é decidir onde você vai começar sua pescaria. A Tilápia prefere águas quentes e calmas, onde a correnteza é bem suave. É muito provável que você encontre esse peixe em praticamente qualquer região de águas quentes ao redor do país.

Uma vez que você decidiu onde irá pescar, vá a pé ou de barco e chegue um pouco antes do entardecer, é a hora em que a água próxima à superfície se encontra mais quente. Procure por uma área próxima à costa com plantas aquáticas em abundância. As Tilápias comem muitos tipos de plantas aquáticas durante o dia todo, mas se empanturram de insetos nessas áreas abundantes em plantas enquanto o sol se põe.

Isca

Na ‘pesca com mosca’ (Fly fishing) use uma simples ‘mosca seca’ (Dry fly), arremesse-a na superfície da água e mantenha a linha bem esticada. Deixe a mosca se mexer sobre a água livremente, as Tilápias não irão tocar ou testar as moscas a essa hora do dia, irão abocanhá-las inteiras.
Se estiver usando uma vara simples e uma carretilha, uma minhoca enrolada em um anzol número dois e uma bóia presa 60 centímetros acima na linha é tudo o que você precisa. Se estiver pescando em água rasa você pode usar um anzol menor e somente uma parte da minhoca nele.

Confronto

Quando o peixe fisgar a isca, rapidamente puxe a vara para cima e para trás para prender o anzol na boca do peixe.

Mantenha a vara a 45° graus e deixe o peixe nadar por um tempo. A Tilápia é um peixe muito energético e sairá disparado assim que fisgado, como não são conhecidos por saltar você não precisa se preocupar em o peixe cuspir o anzol.

Uma vez que o peixe se afastou por volta de 40 e 90 metros comece a recolher a linha e o peixe. Tente não puxar ou abaixar a vara bruscamente, pois pode fazer com que o anzol se solte. Apenas mantenha a vara firme a 45° graus e recolha a linha num bom ritmo e sem pausas. Depois da corrida inicial ele não irá brigar muito até estar a sua vista. Tenha sua rede sempre à mão, pois ele irá se sacudir furiosamente quando for tirá-lo da água.






Fonte: http://www.comopescar.org/como-pescar/como-pescar-tilapia

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Pescaria: as mulheres invadem a praia dos homens


Cresce o número de mulheres que praticam a pesca esportiva

Cai mais um reduto masculino: uma das novidades que mais têm chamado atenção dos frequentadores das praias cariocas é o crescente interesse de mulheres pela pesca. Considerada pelos mais machistas uma atividade reservada aos homens, porque supostamente exigiria concentração, paciência e, o mais importante, silêncio, a “pescaria de final de semana” vai ganhando adeptas do sexo oposto, dispostas a quebrar mais um tabu. A reportagem do iG percorreu a orla do Rio à busca dessas mulheres.

“Hoje em dia já não tem mais isso de sexismo em nenhuma área. Tem espaço para todos, inclusive na pesca”, afirma a empresária Thaisa Granato de 27 anos. Aos fins de semana, é na praia que ela encontra sossego para recarregar a mente. Com uma vara já com anzol esticado, as devidas iscas em um compartimento de mão e sua garrafinha de água a postos, Thaisa garante que consegue ficar calma horas à espera da “vítima”.
A também empresária Rô Albuquerque, de 44 anos, mostra facilidade com o molinete (o carretel que enrola o anzol na ponta da vara), mesmo com as unhas grandes e pintadas. “Aqui tem uma trava. Então o certo é jogar a linha e deixar a isca bater no fundo do mar. Depois é só mantê-la na altura que os cardumes passam, não tão no fundo e nem tão perto da superfície da água”, ensina Rô, que não esquece do batom antes de rumar para a praia.

Esta habilidade com as iscas e o anzol, ela diz, vem de longo tempo. “Sempre pesquei em Búzios, Região dos Lagos. Quando estou pescando, só penso no peixe, em mais nada. É como se me desligasse do mundo”, conta. Por isso mesmo, celulares e iphones, por exemplo, ficam no carro ou em casa. “Na areia a concentração é na vara de pesca. Qualquer tremidinha é preciso se certificar de que tem peixe no anzol. Se não, ele pode fugir”, detalha a empresária.


Tamanho não é documento

A vara de pescar que as mulheres preferem tem de um a três metros de comprimento. As pescadoras contam que o tamanho do equipamento não influencia no tipo de peixe que se quer atrair. O preço pode variar de R$ 420 a R$ 650. A menor vara tem uma carretilha na ponta, a maior tem o molinete (ambos com a função de enrolar ou soltar o anzol). Na outra extremidade fica a rapala, isca artificial de plástico que imita uma sardinha colorida, ideal para pesca à beira-mar.

De bermuda ou short jeans – e até mesmo de vestido – camiseta, top ou a parte de cima do biquíni. É assim que elas vão para a pescaria: de forma despojada e confortável, para dar mais habilidade na hora dos movimentos de lançar a vara ao mar. As mulheres contam que a melhor hora para a pescaria é o final da tarde, a partir das quatro horas, quando o sol já não está forte e o movimento de banhistas cai consideravelmente. Com a chegada do outono, e temperaturas mais amenas, é de se esperar mais fidelizações ao crescente grupo de pescadoras.

Entre os pontos da orla do Rio mais favoráveis à prática, estão a praia da Reserva, pela calmaria, e os costões do Leme, do Arpoador e do Recreio, por atraírem cardumes atrás de comida. As espécies mais corriqueiras são de corvina e de lanceta.


Livia Pavone, de 28 anos, tem a facilidade de só atravessar a rua de casa e já pisar na areia. Moradora do Recreio, na zona oeste do Rio, a lojista conta que no começo ficava acanhada por pescar sozinha, no meio de tanto homem. “Ficava totalmente inibida. Mas quando peguei meu primeiro peixe, não teve jeito, exibi orgulhosa”, se diverte ela, que agora vai para o mar acompanhada da amiga, Rô. “Final de tarde é sempre melhor. A gente arma as cadeiras e finca as varas na areia. É uma delícia”, continua.

Atriz e produtora, Katia Saules, de 32 anos, adotou o esporte recentemente. “Faço natação duas vezes semana, gosto desse contato com a água e principalmente com a natureza. Escolhi a pesca porque gosto desta paz, do barulho do mar”, conta Katia, à espera de novos projetos profissionais enquanto mira nos peixes.

Para fugir do estresse diário, elas garantem, não há nada melhor. "Descobri há alguns meses que a pesca é a melhor forma de exercitar minha paciência. Vejo o mar e já me tranquilizo”, diz a estudante de jornalismo e apresentadora Mariana Gouvea que estreia em breve um esportivo no canal a cabo Multishow – entre várias modalidades, o programa falará até sobre pesca. “Dizem que pesca é esporte. É mais que isso, é terapia. O que a gente se estressa no trânsito, no trabalho, fica tudo no esquecimento. Um dia de pesca equivale a uma semana de analista”, compara ela, bem-humorada.


Fonte: http://delas.ig.com.br/comportamento/pescaria-elas-vao-invadir-sua-praia/n1597700499316.html

quarta-feira, 3 de junho de 2015

PORQUE PESCAR ?


Amigos, não existe nada mais gratificante para a mente e para a alma. Se ficarmos concentrados à beira de um lago, rio ou praia procurando capturar o peixe que não sabemos onde esta. É o desafio de vencermos a natureza. Concentração. Já vimos nos grandes filósofos, nos grandes lideres da história, que a concentração é a base sólida de tudo que fazemos. A pescaria traz para nós os princípios básicos da concentração. Precisamos muitas vezes de um canto para que possamos "NÃO" pensar em nada. Não adianta irmos ao clube, não adianta irmos ao barzinho amigo. Os papos são sempre os mesmos, as brincadeiras, as diversões, mas numa pescaria, se você não se concentrar, o sucesso não vem, e ninguém quer sair perdedor, e a única coisa que interessa naquele momento, é pensar positivamente e imaginar que o peixe esta vindo.

A imaginação voa num grande peixe chegando, num lance que às vezes imaginamos estar "lutando" com o "danado", a imaginação voa atrás daquele "prêmio" que sonhamos pescar. Sim, a imaginação voa. Que coisa mais gostosa soltar a imaginação e deixar o tempo correr sem pensar em mais nada e quando vemos, o dia passou e todos seus problemas foram esquecidos por um lapso de tempo onde todos os seus nervos, seu estresse, seus neurônios deixaram de te devorar e você ficou renovado para mais um dia de trabalho. Como diz um velho ditado: "Cada dia de pesca é um dia a mais que Deus acrescenta na sua vida". A pescaria renova os músculos, os nervos, o estresse o corpo e a alma. Ela renova você. Ela obriga você a ter paciência, ela te obriga a se concentrar e assim ela faz com que você se liberte e renove suas energias. Aprenda a pescar. Seja lá qual pescaria for. Seja ela de barranco, praia ou pesque-pague. Tenha certeza que você aprenderá a ter paciência, para viver mais e melhor.

Um velho ditado diz: "Um mau dia de pescaria é muito melhor do que um bom dia de trabalho". Como não podemos viver sem o trabalho, podemos usar a pescaria para ajudar-nos a ter uma melhor qualidade de vida e assim termos melhores condições para efetuarmos nossos afazeres.





Autor: Geraldo Granado de Sousa Romeu

terça-feira, 2 de junho de 2015

MERO

O mero (Epinephelus itajara) é um peixe que pertence à família dos serranídeos, e representa, juntamente com garoupas, chernes e badejos, uma das maiores espécies de peixes marinhos, podendo chegar a pesar de 250 kg a mais de 400 kg e medir 2,7 metros.
Como estes peixes são encontrados em lajes, estuários e manguezais, bem como em naufrágios e até mesmo em plataformas, e são muito grandes e lentos, freqüentando locais com fundo de pedra e grandes tocas, são facilmente capturados por mergulhadores inescrupulosos, o que resultou em um sério risco de extinção desta bela espécie que não tem predador natural.
Podendo ser encontrados em todo o litoral brasileiro, sua pesca, captura, transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização está proibida.
A espécie é muito vulnerável à pesca, pois possui taxas de crescimento lento, atingem grandes tamanhos, agregam-se para a reprodução, maturam sexualmente tardiamente e são territorialistas.
O Mero, também conhecido como Senhor das Pedras, tem formato arredondado e chega a ultrapassar dois metros de comprimento.
Porém, apesar de sua imponência, onde não é caçado é extremamente manso, deixando-se tocar por mergulhadores.


Curiosidades

• A pesca sub representa a principal causa no declínio dos meros no Golfo do México.
• No Golfo do México encontra-se extinto como recurso pesqueiro.
• Padrões simples de gerenciamento não foram suficientes para conter o declínio no Golfo do México.
• Em águas federais do EUA, no caso de captura acidental, devem ser imediatamente liberados.


Onde vivem os Meros

Os manguezais, os recifes de corais e os ambientes rochosos, principalmente no Sudeste e Sul do Brasil. O Mero foi batizado por um pesquisador alemão que esteve no Brasil no século XIX, segundo uma denominação Tupi-Guarani (ita= pedras, jara=senhor).
O nome é referência ao alto nível ocupado pelos Meros na cadeia trófica marinha e por viver em grandes tocas nas rochas.
O bioma Mata Atlântica é muito importante no ciclo de vida de muitas espécies marinhas, como o Mero. A vegetação de manguezal na interface com a água do estuário e vegetação de Mata Atlântica (floresta ombrófila) é um ambiente propício a espécie.
Raízes dos manguezais são adequados para os jovens Meros e outros peixes e crustáceos se protegerem nas fases iniciais da vida.
Recifes de Corais também são os ambientes marinhos habitados pelos Meros principalmente no Norte e Nordeste do Brasil. Além do Mero, uma enorme diversidade de organismos habita estes que são os ambientes marinhos de maior biodiversidade.
Em São Francisco do Sul, também em Santa Catarina, os locais de ocorrência destes peixes são conhecidos, e operadoras de mergulho são muito beneficiadas deste fato. Exatamente na época de alta temporada (verão), quando turistas de todo o Brasil, deslocam-se para o litoral catarinense, é que Meros agregam-se para a reprodução.
O turismo submarino voltado para este peixe é cada vez mais procurado. Um bom exemplo desta prática está ocorrendo no litoral do Paraná (Parque do Meros -http://www.scubasul.com.br ) e também está sendo iniciado na Bahia, onde mergulhadores tem um contato seguro e informativo com os meros presentes nestas regiões.
Pouquíssimos são os locais onde as condições em que se encontram as populações de Meros e a previsibilidade de ocorrência espacial e temporal permitem o contato direto com o animal. Esta é uma maneira sadia e educativa de utilizar este recurso.


Características

• Vive até 100m de profundidade.
• Pode viver 40 anos.
• Atinge mais de 2m de comprimento.
• Começam a reproduzir com 1,1 a 1,2 metros de comprimento e com 4 a 7 anos de idade.
• Agregam-se perto da Foz de grandes rios em épocas e locais conhecidos com a finalidade de encontrarem parceiros para a reproduzir.
• Gostam muito de comer lagostas.
• É impressionante ver um Mero se alimentando. Ele faz um barulho com a boca (como um estouro) que deixa tontos os peixes pequenos, depois ele suga a água (como se fosse um aspirador de peixes).

Legislação protetora no Brasil

Sua pesca, captura, transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização foi proibida pela Portaria IBAMA Nº 121 de 20 de setembro de 2002, até setembro de 2007, tendo sido prorrogada por mais cinco anos pela portaria Nº 42 de 2007. A Portaria IBAMA Número 42 de 19 de Setembro de 2007 prorrogou a proibição da pesca, captura, transporte, comercialização, beneficiamento e industrialização do Mero até 19 de setembro de 2012.

Está prevista, na Lei de Crimes Ambientais, uma multa de setecentos a mil reais. Pena que varia de 1 a 3 anos de detenção pode ser aplicada aos infratores que pescarem os meros.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Como é feita a pesca submarina?


A pesca submarina é feita sem aparelhos de respiração artificial, mas o mergulhador pode usar armas para abater os peixes. Para evitar a pesca predatória, no Brasil é proibido usar cilindro de oxigênio para a prática. A pesca submarina ocorre tanto em rios quanto no mar ou em lagos. Tudo deve ser em apneia, com a respiração presa. Por causa dos perigos, a atividade é hoje considerada um esporte radical. Um dos riscos que o pescador corre é a falta de oxigenação que acomete quem mergulha mais fundo do que deveria. Sem oxigênio, o cérebro perde o controle motor, e o corpo treme como se o mergulhador estivesse dançando. Quem não recebe socorro a tempo desmaia e pode até morrer. A vontade de mergulhar fundo já acompanha o homem há séculos, desde quando os polinésios desgastavam cascos de tartaruga até ficarem transparentes e os usavam como lentes em armações de madeira. Na Antiguidade, o azeite era usado para melhorar a visão, já que a oleosidade altera o índice de refração da água. Até Leonardo da Vinci desenhou um snorkel semelhante aos atuais. Comparadas aos equipamentos modernos de hoje, as invenções do passado parecem história de pescador! :c)

DE TIRAR O FÔLEGO

Mergulhador tem que ter paciência, roupas especiais e armas para se dar bem

INSPIRAÇÃO

Para aumentar o fôlego e conseguir ficar debaixo d'água por mais tempo, o caçador faz exercícios respiratórios na superfície. A hiperventilação, técnica de respirações lentas e profundas para oxigenar o corpo e expulsar o gás carbônico, garante até quatro minutos de fôlego submarino!

BALÉ SUBMARINO

O mergulhador não pode chegar dando tibum na água, para não assustar os peixes. Além disso, os movimentos têm que poupar energia. Por isso, ele usa uma técnica chamada golpe de rim, que lembra um balé: prende o fôlego, dobra o corpo ao meio, joga as pernas para o ar e afunda aos poucos.

À ESPERA

Perto da superfície, a técnica mais usada é a pesca de espera, que exige relativamente pouco esforço, mas muita paciência. O pescador fica imóvel e espera que os peixes curiosos se aproximem. Quando o cardume se aproxima, basta atirar e fazer a festa. Esta caça costuma abater tipos como robalo e sororoca, mas também pode ser usada mais no fundo do mar.

INVASÃO DE PRIVACIDADE

Em profundidades intermediárias, uma das técnicas usadas é a caça de toca. O mergulhador vai até a morada de peixes, como badejo e sargo, e ataca pelos lados, para pegar de surpresa. O peixe geralmente é arisco por causa de ataques anteriores. Exemplares maiores podem até matar se na fuga baterem de frente com o caçador.

MODA SUBMARINA

O mergulhador precisa estar prevenido: a roupa de neoprene protege do frio e de cortes, e máscara, luvas e botas de borracha também são indispensáveis. As nadadeiras ajudam a se deslocar. A faca serve para cortar redes ou o cinto de lastro, que dá estabilidade, mas, se pesado demais, impede uma volta à superfície rápida. A boia lá em cima avisa que existe mergulhador por perto.

DE PASSAGEM

No fundo do mar, é comum usar a técnica da pesca de passagem, que visa os peixes que sempre ficam em trânsito, como atum e dourado. Pode acontecer em águas oceânicas a até 70 metros de profundidade. A tática é a mesma da pesca de espera: passou, atirou. As armas precisam ser grandes porque os peixes nessas circunstâncias também são maiores.

TIRO AO ALVO

Com gatilhos sensíveis, armas só devem ser carregadas dentro d'água

ARBALETE

Duas tiras de borracha seguram o arpão. Com o disparar do gatilho, a borracha é solta e o arpão "voa" em direção ao peixe, mas com um fio de náilon junto. Depois do tiro, é só seguir o fio e pegar o peixe.

ESPINGARDA

Quando a arma é carregada, o compartimento de ar comprimido fica sob a pressão de um êmbolo no cano. Na hora do tiro, o ar empurra o êmbolo no sentido contrário e projeta o arpão, também preso por um fio.

TIRO AO ALVO

A melhor parte para acertar o peixe é a cabeça, sobretudo o olho, porque a morte é instantânea. Outra região vulnerável é a cauda - o arpão pega a coluna vertebral e desnorteia o bicho. O abdômen, que não prende o arpão, deve ser evitado.




Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-e-feita-a-pesca-submarina